segunda-feira, 19 de maio de 2014

Sexo na adolescência: amor ou moeda de troca?
  Muito se ouve: "As coisas mudaram e é normal os jovens terem a vida sexual deles". No entanto, essa normalidade e muito mais aceita na casa do vizinho. Ainda é difícil para a maioria das famílias lidar com a sexualidade do filho adolescente.
  Apesar de estarmos em pleno 2014, as dúvidas mais freqüentes e conflituosas ainda são dos pais das garotas. Afinal, existe uma idade mínima para se começar a ter relações sexuais de forma saudável? Como lidar com essa questão? 
  A iniciação sexual dos jovens vem ocorrendo em média por volta dos 14 anos. Mas alguns se iniciam com 11, 12 e (infelizmente muitas vezes antes disso), e também vamos encontrar os que se iniciarão com 15, 16, 18 ou mais.
  Não dá para dizer que exista uma idade correta, a psicóloga e educadora sexual afirma que uma iniciação sexual muito precoce, em geral, ocorre sem maturidade necessária para viver o sexo com responsabilidade. Daí o grande número de grávidas na adolescência, sem contar o enorme risco de doenças sexualmente transmissíveis e a imaturidade para encarar relacionamentos.
  Na maioria das vezes existem motivos específicos para a iniciação sexual, principalmente nas mulheres, entre eles:

1º) O mito do 'príncipe encantado', o grande amor eterno. Entregar-se sexualmente ainda costuma ser traduzido pelo mito da prova de amor.

2º) O medo de que se não ceder sexualmente poderá ser considerada(o) 'regulada'(o); Para os garotos muitas vezes há o medo de ser considerado gay e acabar perdendo alguém de quem gosta ou de alguém legal pra ficar.

3º) Querer perder a virgindade para se sentir mais 'respeitada'(o), mais adulta (o).

4º) Se iniciar para poder fazer parte do grupo dos 'que sabem', mesmo que essa iniciação seja algo sem desejo e afeto.

  A psicóloga tem uma preocupação especial com jovens que se mobilizem para a vida sexual pelos motivos 2, 3 e 4, pois são jovens que não vivem o respeito pessoal, em geral têm auto-estima rebaixada e vivem em busca de aprovação externa.
  Esses jovens conversam pouco sobre sua vida pessoal com os pais, ou com alguém mais maduro, ou às vezes têm como referência de vida, da própria família, a necessidade de ser aprovado pelos outros.
  Essa vulnerabilidade pode ser preocupante, pois sexo sem proteção; drogas; comportamentos marginais; tudo isso pode fazer parte das 'provas' para se fazer parte da turma ou ser aceito por ela.
       
                                                   Qual o melhor caminho a seguir?

UEMA - PAES 2015

                                                           U E M A
               Isenção da taxa do Paes 2015

           Estão abertas as inscrições para a isenção da taxa do vestibular da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), para o Programa de Acesso à Educação Superior (Paes), referente ao ano de 2015. A solicitação poderá ser feita até o dia 30 de maio, com o preenchimento do formulário eletrônico disponível no site. Acesse o link: ISENCÃO UEMA/2015

INSCRIÇÕES PARA O ENEM 2014

                                                       ENEM / 2014
Prazo para a Inscrição do ENEM 2014: Você pode se inscrever até o dia 23 de Maio. Já as provas acontecem no sábado dia 8 e domingo dia 9 de novembro.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

EM DIREÇÃO A UM FUTURO OU À MORTE?

             

           A recente notícia do acidente que resultou na morte de oito estudantes em Bacuri chama a atenção para uma prática comum no interior do Maranhão: o transporte escolar irregular. Diariamente, estudantes da zona rural, por exemplo, enfrentam o perigo e a falta de segurança dos caminhões, conhecidos como pau de arara, para chegarem à escola.
            Esse tipo de transporte é proibido para estudantes, mas para alunos da zona rural não há alternativa. Em todo Maranhão há centenas de caminhões pau de arara para atender a demanda de alunos.   
                “Eu me seguro no banco”, diz a estudante Francisca Késsia Lima, de apenas nove anos, que explica como viaja até a escola. Muitas vezes, os alunos chegam aos caminhões e não há mais bancos disponíveis, e por falta de opção, os estudantes enfrentam o perigo de ir em pé.

            Por causa dos buracos na estrada, o perigo de cair fora da proteção de madeira do caminhão, aumenta. “Uma menina deslocou o braço, uma vez. Quando ela estava descendo, acabou caindo”, conta o estudante Francisco Carvalho.
         Quando chove, quem usa o pau de arara como transporte só chega à escola molhado. Manter-se na escola, nestas condições, é muito mais difícil. “Eu gostaria de ter um transporte melhor. No inverno, é lama e, no verão, poeira. Seria bom um ônibus, para a gente ter mais segurança”, lamenta o estudante Raimundo da Silva.

        De quem é a culpa dessa situação e dessas mortes? O que deve ser feito?